Pode-se dizer que a interpenetração de nacionalidades é uma característica marcante do cinema. Atores, produtores e diretores, construtores de estúdios e criadores de circuitos de salas exibidoras, cenógrafos, iluminadores, operadores, técnicos, enfim, de todas as especialidades, naturais de diversos países foram os artífices não só do prestígio do cinema norte-americano e inglês. Que seria de Hollywood sem os alemães como Ernest Lubitsch e Curtis Bernardt, austríacos como Joseph Von Sternberg e Erich Von Stroheim, franceses como Jean Renoir e Julien Duvivier; húngaros como William Fox e Adolph Zukor; ingleses como Charles Chaplin e Alfred Hitchcock; italianos como Frank Capra, e poloneses como Samuel Goldwin?
E vamos observar o mesmo em outros cinemas. É o caso do húngaro Alexander Korda, na Inglaterra e do brasileiro Alberto Cavalcanti que na França foi uma personalidade decisiva na avant garde e no movimento documentário da GPO Film Unit, na Inglaterra.
O cinema brasileiro não ficou isento de uma grande influência de alemães, argentinos, armênios, espanhóis, estonianos, franceses, ingleses, húngaros, norte-americanos, poloneses, portugueses, russos, tchecos. Irmanados com os brasileiros nativos eles ajudaram a escrever a História do Cinema Brasileiro.
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